28/11/2007

Recordar o Mário

Direito à resposta - Round II

A malta que me ama de verdade tem a mania de dizer “Ah e tal, o teu problema é que tanto geras amor quanto geres ódios” e tem razão. Desta vez gerei um “odiozito” na Nazaré. Finalmente descobri mais um anónimo dos maus, que se chama Mário e é da bonita praia da Nazaré. O meu amigo Mário é um tipo que curtia mais o blog nos parâmetros anteriores com mais gajos e menos javardice e cenas lamechas de gaja. Acha isto uma podridão de uma rede de malta anormal em que a cabecilha sou eu, uma frustrada do pior que de vez em quando tem ataques e monopoliza esta merda toda. Grande Cabrona. O nosso leitor diz que este blog antes era mais culto e isto de ser mais culto dava para eu dissertar durante um bom par de horas. A uma certa altura do comentário o meu bom amigo Mário diz:

“ …Um espaço onde amigos trocavam ideias e conversavam como se de uma esplanada se tratasse.”

Deixe-me dizer-lhe meu amigo Mário que essa de trocar ideias tem que se lhe diga. Não consigo ainda ter capacidade de ver a tal troca de ideias e utilizo até este blog para pedir ajuda aos meus amigos inteligentes que possam ter apanhado qualquer coisa sobre este assunto. A parte da esplanada agradou-me imenso porque me lembrou os grandes King ´s que eu e a minha amiga Inês ganhávamos e que bem que se passava o tempo. Aqui não vi esplanada nenhuma. Nem antes nem depois e espero que nunca o seja.
Depois o meu amigo Mário diz uma coisa que me impressiona:

“Tenho pena que tenha sido monopolizado por essa tal de Lua, que a meu ver e nao a conhecendo, me parece tratar-se de uma pessoa que tanto tem de brilhantismo e fulgor como de desequilibrio e frustração.”

Como é que o meu amigo consegue ver o fulgor? A frustração e o desequilíbrio é algo banal para quem quer agredir gratuitamente alguém e isso não mexe nem com um átomo da minha paciência. Agora fulgor? Isso é que eu já não admito. E já agora amigo Mário, como é que alguém pode ser ao mesmo tempo brilhante e frustrada? Um dia, na sua praia, sentaditos na areia (não leve sandálias q odeio ver homens de dedos à banda) o meu amigo vai-me explicar essa. Depois o Sr. leva com um comentário da Nix que não é flor que se cheire quando a mostarda lhe chega ao nariz e amansa um bocadito e diz:

“À tal de Lua peço as minhas desculpas e peço que entenda as minhas palavras como uma crítica constructiva.”

Uma crítica construtiva queria o Sr dizer? (Aprenda a escrever. Vá.Vamos lá escrever outra vez: Construtiva. Isso mesmo.) Qual é a parte da critica construtiva que o Sr me fez que eu não entendi? Foi quando disse que eu era um fulgor? É que não estou a ver. Peço novamente aos meus amigos inteligentes que me ajudem por favor…E acaba em beleza:

“E este sim, é o meu último comentário neste Blog, e só o fiz para explicar o meu anterior e não ferir susceptibilidades, tal como é a última vez que o abro.Até..."

Meu bom amigo, no que respeita ao ferir da susceptibilidade de cada um de nós, não faça grandes filmes porque a mim só me caiu uma lágrima que limpei de imediato e deixe-me dizer-lhe que tenho pena de ter sido a ultima vez que tenha aberto este blog. Mas fiquei com a esperança do seu regresso com aquele “Até com os …” que ainda pode ser um Até amanhã.

Amigo Mário, na minha frustração, resolvi deixar-lhe umas palavras de apreço. Não pelo seu brilhantismo, Não. Jamais. Mas pela capacidade que teve em me fazer rir.Obrigada!

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