24/10/2007

Serei sempre

Lembro-me como se fosse hoje, e já foi há 16 anos, da morte do meu Avô. Lembro-me também que o meu Pai sofreu imenso e mesmo com o passar dos anos, continuava a falar do Pai com uma saudade que parecia cada vez maior e com um orgulho inigualável e se fizer um esforço juro que consigo ouvi-lo falar do Pai e consigo ver os grandes olhos verdes a brilhar.

Mas pelos vistos não era só do Pai que falava assim. Contaram-me hoje e mais uma vez que falava assim das filhas...
Passo a citar:

"Dois dos temas que o teu Pai mais gostava de falar era da Académica e das filhas. O carinho com que ele falava de ti, a protecção e o orgulho, fez-me pensar que tu ainda eras miudita. Como não te conhecia, não te imaginava mulher. Para ele continuavas a ser a sua menina."

Serei sempre...

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