18/09/2007

Estava no bau mas nunca é demais relembrar-te...

Parece-me que não leste o meu recadito. Mas eu nunca me canso de repetir as minhas verdades, para que saibas muito bem quem é quem e quem pode ser porque o é genuinamente.
Sabes muito bem porque me conheces como ninguém (ou não) que não sou certinha, nem anjinho e de quando em vez passa-me coisas más pela cabeça e faço a maior das asneiras e o pior dos pecados. Mas, meu querido, recuso-me a andar por ai a pregar a moral e os bons costumes. Não sou calma, não penso numa coisa de cada vez e quando penso muito tempo, fico doente. Porque os miolos servem-me para muito pouco.
Sou gaja de sangue quente e quando ferve, vou aos limites se preciso for ou assim o entender.
Não me importa a impressão que causo nos outros quando sei que estou a ser eu. Borrifo-me nas opiniões de gente que nada me interessa e a idade deu-me um certo estatuto. Não me faço de coitadinha nem baixo a cerviz com facilidade. E não choro à toa nem deito lágrimas de crocodilo. Elas quando me correm pela cara ajudam-me (quase sempre) a reparar um erro ou a mudar uma opinião. Ou então não. E são da tristeza mais profunda. Um acto de sofrimento. Algo bastante privado.
E seja qual for a razão ou o motivo é sempre um momento genuíno. Não duvides.
Agora, meu querido, pensa e repensa essa tua forma de lidar comigo porque como diz a MRP , ninguém entra na mesma nuvem duas vezes…

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