18/03/2007

DESCULPEM PORTUGUESES!

No livro «Eu, Carolina», Carolina Salgado revela alegadas situações de corrupção desportiva, evasão fiscal, violação do segredo de justiça, agressões, perjúrio e fuga à justiça, que envolveriam o ex-companheiro, Pinto da Costa.
Carolina afirma também ter contratado duas pessoas - a mando do presidente do FC Porto - para agredir Ricardo Bexiga, então vereador da Câmara de Gondomar, cujas denúncias deram origem à investigação do Apito Dourado.
Os processos contra Carolina Salgado, que aludem a crimes de furto, extorsão e difamação já deram entrada, segundo a Antena Um, nos tribunais do Porto e Gaia, podendo eventualmente - também ainda hoje - entrar mais alguns, nos mesmos tribunais.
O advogado Lourenço Pinto, citado no livro de Carolina Salgado por alegadamente ter avisado Pinto da Costa das investigações da PJ e, com isso, ter permitido ao presidente do FC Porto evitar ser detido para prestar depoimento, afirmou «não pretender comentar agora as referências ao seu nome», no livro.
Lourenço Pinto, que falava em Marco de Canaveses à margem de um julgamento em que participava, acrescentou que «irá tomar posição oportunamente, no local próprio, através da Ordem dos Advogados e dos tribunais».
«Quanto ao resto não me pronuncio. Irei falar aquilo que entender, mas mais tarde», disse.
Sobre o facto de o seu nome ser citado no livro de Carolina Salgado, Lourenço Pinto, disse «que isso não lhe dava quaisquer cuidados».
De acordo com a imprensa de terça-feira, a colaboração de Carolina Salgado com a justiça pode «ajudar a reabrir várias certidões entretanto arquivadas» do processo Apito Dourado.
Este processo, que incluiu investigações a alegados casos de corrupção e tráfico de influências entre o futebol profissional português e as autarquias, foi investigado durante quase dois anos e teve o despacho de acusação em 8 de Fevereiro deste ano.

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