Hoje perguntaram-me se é verdade que o tempo ameniza a dor da morte do meu Pai.Fiquei chocada. Porque o tempo, por enquanto, só a intensificou e morro de medo da ideia de ele ser esquecido. Por mim passava o tempo a recorda-lo e a ouvir falar dele.
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6 comentários:
Por tudo aquilo que já ouvi e já li sobre o teu Pai, tenho a certeza que Ele é daqueles cuja mémoria será eterna.
Apesar de não o ter conhecido, nunca o vou esquecer. :)
Eu gostava mt do teu pai e nunca me vou esquecer dele :)
A saudade dos que amamos aumenta sempre, mesmo na certeza que essas pessoas nunca nos abandonarão e numa certeza ainda maior, de que o Mundo as pode esquecer, mas quem as AMA NUNCA, mais ainda filhos que são carne da carne, que transportam sempre uma parte deles visivel, por mais que se queira, é impossível...mesmo quando no aconchego da noite os sentimos a embalar-nos, em sonhos "matamos saudades" dos olhos, do riso, do choro e até da voz, há sempre um despertar para a "FALTA" que essa PESSOA nos faz nesta dimensão da VIDA:) e aí a SAUDADE AUMENTAAAA... beijinho grande Ana Lua (nunca "conheci" o teu pai, mas imagino quem ele é).
Querida Ana,
Aprendi que a dor não tem tempo nem regras, não começa nem acaba quando queremos, mas quando tem que ser. Às vezes mantém-se sempre. Talvez se transforme, mas nunca deixa de doer.
Também acredito que com o teu Pai tenhas aprendido - mesmo que ainda não o saibas - como transformar essa dor em algo construtivo.
Pensa que podemos ficar sempre perto daqueles que amamos sem termos que os ver. Que as pessoas vivem dentro de nós enquanto nós quisermos. E tu, Ana, sei que vais querer que o teu Pai viva para sempre.
Nunca te esqueças. Estejas tu onde estiveres, os olhos do teu Pai nunca te vão deixar.
Um beijo grande,
NA
Não corres esse risco... Há pessoas que vivem para sempre!!!
Ainda hoje quando passo em frente a tua casa, à noite, olho para o passeio para cumprimentar o teu pai, como outras infinitas vezes, em que dava a sua voltinha nocturna...
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