13/09/2007

Contradições

Demorei quase dois anos a ter coragem para mudar o meu filho do nosso quarto para o dele. Quando consegui, estive duas noites sem dormir a sonhar que ele estava a cair da cama.
Na noite do dia em que ele nasceu, e na seguinte, não conseguia fechar os olhos porque pensava que ele podia precisar de mim.
Não caiu da cama e não precisou de mim.


Devia estar feliz por isso, mas parece-me que não é exactamente assim que me sinto.

4 comentários:

Anónimo disse...

Os bebés devem ser colocados no seu quarto próprio por volta dos 4/6 meses. Devendo-se ir preparando aos poucos essa mudança, como por exemplo colocá-lo a dormir as sestas no seu quarto.

pachulico disse...

Querida joaninha...
Muitos parabéns! Esta foi, depois do corte do cordão umbilical, a primeira e, por isso mesmo, dolorosa separação. Apesar das minhas filhas terem ido para o seu quarto com 4 meses (decisão conjugal), eu não sou um desses radicais que defendem o estabelecimento de prazos fixos e rigorosos espaços temporais para as decisões relativas aos filhos. Cada criança é uma criança e cada pai é um pai, e não será certamente por ter ficado mais tempo no quarto dos pais que o Vicente não se tornará um belo rapazola...saia ele À mãe!!! Beijinho e um abraço ao Óscar!

Namoradinha de Coimbra disse...

Joanita... só custa o início!!! Isto cada um diz uma coisa... o pediatra da Lua disse-me para não a mudar de quarto antes dos 12 meses por causa da morte súbita (não é que pudesse fazer alguma coisa...), e assim o fiz. E agora que está quase a fazer 2 só m,e arrependo de não o ter feito maus cedo... para ela e para nós é um descanso, dorme 12 horinhas seguidinhas e às vezes ainda a tenho que acordar! Mas se quiseres alguém que precise de ti 24horas de novo, já sabes é só "pedires" outro!!! bjs para os 3.

Lua disse...

Eu que não tenho filho e pouco sei da primeira infância só te quero dizer que acho um mimo a maneira como expressas esses teus sentimentos em relação ao teu filho como já li em relação ao teu "sócio" (como tu dizes). É que delicias-me...