25/06/2007

Momento II

Vivermos como nos apetece sem pôr em causa os nossos objectivos de vida é uma grande prova de maturidade. A nossa infância é sempre boa de relembrar, mas não é mais do que uma etapa lúdica e pouco produtiva do nosso amadurecimento. Uma mão cheia de recordações felizes.

Temos que surpreender as nossas amizades (e quem nos quer bem) com anexos novos no nosso desenvolvimento intelectual para continuarem a gostar de nós. Ser-se previsível é o maior inimigo da criatividade sentimental (e das outras todas). Entendes?

Para finalizar digo-te apenas que penses na melhor maneira de viveres a tua idade em pleno, da melhor forma possível. No assumir é que está o ganho.Guarda a tua infância num álbum de boa tiragem, a tua adolescência numa prateleira acessível e age, interage, sê, vive, borra-te, na tua condição mais preciosa de ser quem és. É o que faço. Ou tento. Todos os dias.

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