28/05/2007

Recadito

É que sabes, não sou certinha, nem anjinho e não ando por ai a pregar a moralidade. Não sou calma, não penso numa coisa de cada vez e quando penso muito tempo, fico doente.
Tenho o sangue quente e às vezes ferve, adoro fazer abanar o andor e fazer cair os santos, mas se há coisa que detesto é ser enganada sem classe.
Não me importa a impressão que causo nos outros quando sei que estou a ser eu. Não me faço de coitadinha nem baixo a cerviz com facilidade. E não choro à toa nem deito lágrimas de crocodilo. Elas quando me correm pela cara ajudam-me (quase sempre) a reparar um erro ou a mudar uma opinião. Ou então não. E são da tristeza mais profunda. Um acto de sofrimento. Algo bastante privado.
E seja qual for a razão ou o motivo é sempre um momento genuíno.
Faço o que quero e quando quero e a mais não sou obrigada.

E agora falemos de ti…

Mas afinal qual é mesmo a mágica fronteira entre o teu retardamento e a tua estupidez?

1 comentário:

nix disse...

Mas afinal qual é mesmo a mágica fronteira entre o teu retardamento e a tua estupidez?

Boa pergunta... acho que não há...