Com um “subsídio de desemprego” assim, José Mourinho nem se importa de ser despedido. O treinador português garantiu ontem que não se sente pressionado para vencer esta noite o FC Porto, em jogo da Liga dos Campeões. “Se o Chelsea decidir despedir-me pelos maus resultados, tenho de aceitar. Ficarei milionário e terei trabalho noutro clube algumas semanas depois”, disse Mourinho, garantindo que sente “a mesma pressão que tinha quando era miúdo e jogava futebol na rua com os amigos”. “Já queria ganhar, porque gosto de ganhar. É simples”, afirmou.Confiança é coisa que não falta ao português, que lembrou o patrão que “ninguém faria melhor trabalho no Chelsea este ano”. “Ninguém”, reforçou.“Que outra equipa sobreviveria a meia época sem Cech e Terry e a uma época inteira sem Joe Cole? Que outra equipa faria melhor do que o Chelsea no Dragão sabendo que todo o trabalho de uma semana ruiu aos 5 minutos?”, questionou.A confiança do treinador dos blues para a segunda mão dos oitavos-de--final da Champions parece interminável.E nem o facto de os dragões entrarem em campo sem medo o preocupa.“Respeito o clube, respeito o meu trabalho e o trabalho dos outros. Sei que os outros jogadores e treinadores também têm qualidade, mas não tenho medo de nada. Quero é que a minha equipa possa fazer um jogo de qualidade, para podermos continuar na prova”, explicou.“O Chelsea é mais forte do que o FC Porto. Acho que é normal considerarmo-nos assim e espero que interpretem isto como autoconfiança e não como desrespeito, porque eu respeito um adversário que já mostrou qualidade”, afirmou o técnico português.Mourinho assegurou que o seu objectivo “não é derrotar o FC Porto, é estar nos quartos-de-final”.“Não podemos passar a vida a pensar nos clubes onde estivemos. O facto de ser o FC Porto não é uma questão importante”, esclareceu.
06/03/2007
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