19/02/2007

Reencontro

Um lugar bafiento e quase insalubre foi, durante muitos anos, a minha segunda casa.
Mas, que forças ocultas, me empurravam, dia após dia, para aquele lugar aparentemente desprezível?
Os amigos que por lá fiz.
Vocês!
Que belas recordações guardo das noites que lá passei.
Dos risos que dei, das lágrimas que verti, da vida que lá vivi.
Momentos inesquecíveis de pura inconsciência colectiva.
Os espaços desaparecem, mas as amizades perduram.
Hoje, mais velhos e mais enrugados, reencontramo-nos.
Não que alguma vez nos tenhamos, efectivamente, perdido, mas a vida, naturalmente, afastou-nos do convívio diário.
Espero e desejo que este espaço se assuma como um ponto de retorno não à Topázio, mas sim a todos e a cada um de nós.

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